Pular para o conteúdo principal

Aprendizado



nota: Acho que está na hora de eu voltar a ousar.
A vida não será capaz de recusar.

Aprendo até comigo mesmo.
Se é que posso chamar quem fui de eu.
Bom, isto já é filosofia,
o que importa é que aprendo sempre.
Quando a gente pára de aprender é porque morreu!
Estava divagando em meus sonhos.
Sempre tenho frio na barriga quando ouso sonhar.
Então busco coragem no meu âmago.
Foi quando lembrei uma ousadia minha.
Cismei, imagina, cismei em escrever para um jornal.
Jornal conceituado:
O escritório deles era só eu atravessar a avenida.
Lá estava eu, consciente que o máximo que poderia ouvir
era um sonoro NÃO!
E ouvi, bem sonoro, que respondi que voltaria até encontrar o sim.
Tantas vezes voltei, as mesmas que novamente ouvi o NÃO!
Incrivilmente eu insistia.
Havia uma energia dentro de mim que me motivava.
E tornei a tentar. Quando chego, sou informada pelo próprio autor dos nãos
que não seria possível atender-me,
pois estava saindo naquele exato momento em férias.
Respondo que falaria com quem o tivesse substituindo e fui
anunciar minha visita.
Sou atendida.
Um sim aguardava-me.
Que felicidade!
Quanta felicidade ao ler-me.
Um mês inteiro de leitura de mim.
Houve até chamada na primeira página
convidando o leitor para ler as minhas dicas de beleza.
Quanta felicidade, felicidade esta que expirou com as férias.
Foi tão bom enquanto durou.
Pensei em aguardar as próximas férias.
Mas, o anjo que me publicou, ganhou asas e voltou para o céu.
Desembarcou tão jovem, tão cheio de vida.
Junto levou um pedaço meu que queria ser escritora.
Não ousei mais desde de então.
Agora sei que está na hora.
Preciso ousar.
O tempo urgi!

Comentários

Anônimo disse…
A sua ousadia é mesmo miraculosa, querida! Dado o seu potencial é claro. E esse blog por ser pouco visitado é que se mostra um tesouro daqueles que os piratas virtuais costumam procurar com afinco.
Élis Bruxa disse…
Você é ótima!
Quisera eu ser um tesouro procurado pelos piratas virtuais.
Beijos

Postagens mais visitadas deste blog

O Livro da Bruxa

Ganhei, hoje, um livro da Valéria, O Livro da Bruxa. Olha, é da bruxa mesmo. Veja bem, aqui em casa o carteiro não entrega as cartas. Tanto é que só recebi minha correspondência de dezembro no meados de janeiro. Então ela disse-me que receberia o correio, contei-lhe a saga das cartas daqui e disse-lhe que resgataria a correspondência na agência dos correios. Hoje ela avisou-me que deveria ter chego, mal terminei de ler o e-mail e o livro chegou. Estou fascinada lendo-o. Devorando-o Amei a bruxa, amei, amei e amei.

Valores

Veja bem, já tenho 43 anos, só agora irei formar-me, ainda não tenho casa própria, carro, tenho carteira, mas medo de dirigir. Enfim, tenho uma lista de vários fatores que a sociedade considera importante e que não alcancei. E daí? Sinto-me tão importante. Veja a cena: Trabalho, melhor, sou estagiária da Secretaria de Ensino a Distância. Sou tutora do curso de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Terça feira será feriado municipal. Segunda-feira foi considerado ponto facultativo pela faculdade, portanto, todos os tutores não têm aula, mas temos que trabalhar. Então assumi a missão de ir até ao diretor pedir para dispensar-nos. Neste dia fui com uma sandália que não era usada há tempos. No meio do caminho a sandália desmanchou literalmente. Por onde eu passava, deixava restos da sandália. Caminhava com dificuldade, pois ela estava partida em vários tamanhos diferentes. Melhor dizer, mancava. Cheguei, encontrei com a moça do escritório e perguntei qual era o ramal do diretor; liguei,