Saudações
Quando temos um corpo de dor assim tão intenso, possibilta grandes sofrimentos àqueles que se encontram em nosso campo energético. Esta premissa meio que justifica a filosofia de que o bom julgador julga os outros por si. Mais ainda, diz que é possível colocar o outro em nosso julgo. E revela a lei densa da existência.
Somos seres divinos, todos, mesmo os que escolheram ou foram escolhidos pelo lado sombra. Lembrando a dualidade. E a divindade merece reverências, que finaliza no início da majestade do próximo.
Assim é a sinceridade. Não podemos deixar a tal sinceridade inflar tanto o ego, pois este desconhece todo e qualquer limite. Senhor absoluto. O que causa grande confusão. Confusão esta que enreda em um mundo de sofrimento.
O mundo enclausurado liberta outros pequenos, porém densos, mundos. Rotular é mecanismo para catalogar e que coisifica os seres, a vida. Garantia de um universo ainda mais árido, onde a volatilidade de nossa existência jamais será exalada.
Dentro deste contexto todo diria você: "E daí? A nossa alma não existe mesmo."
Tudo bem. Sou obrigada, veja bem, a palavra não deixou-me espaço para contrariar sua máxima: Forçada a acatar sua verdade e lamentar. Não que lamúrias justifique, mas solidariza com o ego.
Indo além, é possível encontrar novas idéias, idéias estas que desnudam um antagonismo à sua própria fé. Idéias chamadas inspirações literárias.
Diante deste antagonismo, cesso minhas lamúrias e lanço meu desafio: Em frente de tão dura realidade, a não existência da alma e do tão complexo antagonismo, consciência deslocada: Seria eu capaz de inserir meu corpo de dor em redoma de vidro? Tal questionamento lançaria-me à outras questões: Para quê? Por quê? ...
Questões estas que delimitariam o projeto de mim. Alçando-me do empírico ao científico desvendar da minha existência.
Envolvida em viagem tão alucinante, a necessidade de expandir o corpo de dor ao mundo que rodeio seja assim domesticada.
Saudações!
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Beijos