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Mostrando postagens de 2018

O dom do Natal

Na época que Maria nasceu, o dom do perdão não era um presente para todos. O caminho reto e justo era do dom do trabalho e da dedicação a terra, para que esta produzisse os recursos necessários ao dom da vida. O dom da fé era dado a poucos, apesar de haver muitos caminhos para Deus, então, o dom da fé, assim como hoje, parece longínquo de todos, entretanto, este dom existe e está inserido dentro de cada um de nós. E o dom do amor é aquele que tudo permite e tudo faz acontecer. É preciso acordar o dom do amor, não o amor simplório dos romances e sim o amor incondicional dos fortes, dos capazes de superar os próprios limites e alcançar a essência divina de cada existência. Nem sempre o amor de pai e mãe tem o poder de superar os limites humanos e sobrepor ao dom da vida. Porque muitas vezes aqueles que se fazem pai e mãe não estão ainda em condições de superar as próprias limitações. Assim sendo, o dom da vida requer pai e mãe integrados ao poder da fé e do amor. Porque só a fé

Uberização do trabalho: subsunção real da viração

ABILIO, Ludmila C.. Uberização do trabalho: subsunção real da viração. Terceirizações entre salões de beleza e aplicativos   Abílio descreve a sanção da lei “Salão parceiro – profissional parceiro”. Esta lei aprovada em outubro de 2016 desobriga o vínculo empregatício dos profissionais que atuam na área da beleza e estes estabelecimentos tornam-se responsáveis apenas pela infraestrutura, de tal forma que só os funcionários que são da parte estrutural e administrativa mantêm o vínculo empregatício. Levanta a questão dos profissionais da área como parceiros e assim sendo, como profissionais desassistidos. Questiono: havia anterior a esta lei proteção para estes profissionais? Ou esta lei veio normatizar uma forma de parceria já existente? O que de fato mudou para estes profissionais? A autora afirma que esta lei atua em um segmento de um trabalho tipicamente feminino e invisível socialmente, será assim mesmo? Tenho opinião divergente, visto que atuei por vinte anos nessa

Posição política e social de cada um

Eu acabo de assistir  um documentário sobre a fronteira dos USA. Muito triste saber que há tantas almas que sofrem em nosso mundo e como a gente se agarra com as nossas verdades e assim nos tornamos intolerantes e cegos diante de tudo que acontece ao nosso redor. Intolerantes e cegos caminhamos levantando nossas bandeiras.   A nossa  verdade é única, a verdade do outro é equivocada, quando tentamos ser educados, porque na verdade acreditamos que a verdade do outro é estúpida e ofende a nossa liberdade de ter a nossa verdade. Destacando que a nossa verdade é que conta. E que não interessa saber o que o outro sente ou pensa, visto que nós já o rotulamos de tudo que podemos e está ao nosso alcance. A nossa verdade usa os rótulos que lhe convém e a verdade do outro ofende e agride aos nossos direitos de ter e manter uma única e soberana verdade. E foi nessa premissa que a reportagem sobre a fronteira se realizou. Então, através de um grupo de seis pessoas, cada uma com uma verdad

Presença

Vivemos em uma ilusão, onde sempre queremos o que não temos e esquecemos de agradecer quem já somos. Eu estava pensando esses dias, só o fato de se ter um corpo saudável é o suficiente. Nós só precisamos estar presente e agradecer cada momento, cada respiração, cada fóton de luz que enxergamos. A vida em si é uma grande dádiva. Você deve agradecer por tudo que passou, pois assim pode evoluir, pode concluir que o que realmente importa é o dom da vida. E viver plenamente é estar presente, é buscar fazer o seu melhor e entregar o seu melhor para toda e qualquer pessoa que chega perto de você. E quando estamos de fato presente, temos poder de transformação e criação. Como em uma novela que você já assistiu, você vê o personagem sofrendo, metendo os pés pelas mãos, e pensa: "nossa seria tão melhor se este personagem agisse de tal forma, que compreendesse tais fatos, que mudasse de atitude, pois assim seria sempre feliz e evitaria todo sofrimento que vive e viverá