Hoje em dia é tão comum as pessoas se intoxicarem para sufocarem a voz do próprio corpo.
Não fuja da DOR - mergulhe nela
por Silvana Giudice - silvanagiudice@hotmail.comQuando pensamos em DOR, um dos primeiros pensamentos que nos vem a cabeça é o de livrar-se dela.
Entretanto, tornar-se mais "consciente" dela também é um modo de fazer com que ela desapareça.
A sugestão é que você mergulhe diretamente na dor, vá de encontro a ela, ao invés de afastar-se.
Sinta a sua "presença". Procure não criticar, julgar, ou queixar-se.
Nesse processo você fará "perguntas" a si mesmo a respeito da DOR.
Não importa o quanto estas respostas possam ser estranhas.
Algumas perguntas sugeridas:
- qual o seu tamanho (compr.largura...)?
- quanto pesa?
- qual a sua cor? Cheiro? Forma?
- há quanto tempo você está aí?
- voce me protege de alguém ou de alguma coisa?
- quer me transmitir "algo" ?
As respostas das perguntas sugeridas também poderão lhe dar uma diretriz do PORQUE esta dor se "instalou em você".
Ista poderá deixá-lo mais consciente de que todo sintoma está intimamente envolvido com um distúrbio emocional.
EXERCÍCIO:
Respire profundamente algumas vezes e vá tomando contato com o seu corpo.
Permaneça alguns instante em silêncio. Só sentindo você....
Imagine um ponto colorido à sua frente. Observe esta cor (pode ser qualquer uma) e veja este ponto aumentar aos poucos de tamanho até pegar todo o seu campo visual.
Respire profundamente novamente.
Agora ele começa a diminuir, diminuir até voltar ao tamanho inicial e desaparecer totalmente.
Agora você irá fazer o mesmo com a DOR.
Imagine o incômodo aumentando, aumentando. Não fuja. Junte-se a ela.
Respire profundamente e comece a imaginar ela diminuindo, diminuindo até desaparecer totalmente.
Quando tiver concluído, a dor talvez tenha desaparecido ou pelo menos diminuido consideravelmente de intensidade.
Silvana Giudice
Terapeuta Holística
Verithas - Instituto de Desenvolvimento Humano.
Rua Emílio Mallet, 314
Tatuapé
São Paulo- Capital
fone: 3586-8885 e 9590-0515
recados- 3536-4003 com Andreza
Texto revisado por: Cris
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