Foi sem programar, mas, lá estava eu: escoltando os policiais.
Sim, escoltando os policiais. Escoltando em nome do amor.
Fui pedindo para que respondessem apenas com amor.
Que a resposta seja o Amor.
Não obedeçam ordens contrária ao Amor.
Um policial perguntou se eu havia usado drogas, caso não, que eu passasse e fosse embora; coloquei meus pés bem firmes no chão, olhei nos olhos dele, ele tirou os olhos; então eu disse que honrava o guerreiro que ele representa: guerreiro da paz. E repeti o meu discurso pedindo amor. Os carros de polícia fechavam os vidros para não ouvirem eu pedindo paz; os que não fechavam os vidros, eu fazia meu discurso e agradecia por me ouvirem.
E, como eu estava de bicicleta, fui percorrendo a passeata buscando os mascarados; Explicava para eles não usarem máscara, pois os arruaceiros que tiram a tranquilidade do movimento entram mascarados. A maioria entendia, mas havia uns que não, eram até agressivos e eu perguntava:
Por que, você é um infiltrado? Você é um arruaceiro?
E assim eu fui até chegar na ponte. Quando todos chegaram lá, decidi que já era tempo de eu voltar para casa.
Voltei pedindo aos policiais, que eu encontrava pelo caminho, a mesma postura:
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