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Mostrando postagens de 2019

Quando se perde alguém

Corria o ano de 1973 e eu contava seis anos. Foi nessa época que descobri o significado da morte, Eu estava na hora do recreio no colégio e estava reunida com algumas amigas de turma. Elas narravam até com certa vantagem e importância o fato de terem perdido pessoas para a morte. Eu escutava com atenção e espanto. Não me ocorria nenhum caso para contar, muito menos compreendia bem aquele tema tão apaixonadamente discutido. Lembro-me bem das amigas que participavam de tão diferente conferencia: Jussara tinha uma personalidade forte, fazia valer sua opinião e tinha muita presença.  Angela vivia com a avó, também já mostrava personalidade forte, sempre muito determinada e destemida. A Andréia já era mais recatada, assim como eu, tinha pais protetores e isso trazia certa discrição de expressão. Não posso afirmar, mas creio que eu era mais reflexiva, falava pouco e observava muito. O assunto foi se desenrolando e eu de certo sentia quase uma inveja por não ter nada e ninguém para acr

Menina Flor

No século passado eis que veio visitar o Planeta Terra uma menina com nome de flor. Chegou tão tímida, até um pouco assustada, visto que ela já antevia que enfrentaria muitos desafios. Sim, sua vidinha não seria assim tão fácil, visto que alguns imprevistos ocorreram enquanto ela programava sua viagem aqui. Entretanto, ela logo foi descobrindo jeitos mirabolantes para ajeitar sua história. Enfrentar desafios em tão tenra idade até contribui com a formação do ser. Claro que é muito melhor e mais desejado vir com tudo bem arranjado. Entretanto essa menina tinha tanta pressa para chegar ao nosso mundo e foi justamente essa ansiedade que trouxe alguns detalhes um tanto quanto inadequados. Sabe quando a gente quer por que quer fazer aquela viagem? Então, foi assim com essa menina, queria tanto vir logo, até criou certo atropelo em seu embarque. E no meio de tantas novidades, ela, enfim, completou o seu roteiro. Claro, foi por isso que alguns descaminhos cruzaram o seu destino. Embora

Eu celebro você!

Angelita, eu celebro você!  A sua presença aqui na Terra ficou registrada com muita alegria e acolhimento. Desejo que sua vida em outra dimensão seja tão plena e tão cheia de vida como foi aqui. Nós somos gratos pela sua amizade, carinho e atenção. Deus é consigo, amém! 

Arte de brincar de Arte

Este fim de semana foi bem dinâmico. Recebi meu irmão  que mora no Paraná; E nós saímos para passear.   E nesses passeios fui ao  Centro Integrado de Cultura (CIC): A exposição do artista Rodrigo de Haro e a  Exposição fotográfica deixaram-me inspirada.  Rodrigo de Haro  Exposição fotográfica   “Provence en hiver / Provence no inverno” Foto alterada por imagem refletida;    Então, no dia seguinte,  Fotografei sem querer o piso da praça; Quando vi, pensei, 'que artístico';   E, como meu olhar estava mais perceptivo; Decidi fazer fotos com intuito de brincar de arte; Na igreja minha percepção estava nos detalhes; E, por isso, descobri a escada que leva ao sino; Notei o aspecto geométrico da escada; Fiz fotos que considerei instigantes; Permiti a imaginação conduzir meus passos; Praça Roldão da Rocha Pires  O jogo da luz e sombra requintou os detalhes; Criou perspect

Nós somos o presente

Há memórias que são guardadas com certo zelo, que traz um ar saudosista. São lembranças que repercutem de diferentes formas em diferentes corações, mas são sempre recordações preciosas. Ora pela irreverência, ora pela própria história. E há ambientes que são propícios às grandes nostalgias. Assim é o tempo de escola. A escola insere um contexto social importante e representa muito a infância e a juventude.  E foi em um ambiente assim tão favorável em que tudo aconteceu. Faz tempo, muito tempo, foi no século passado, mas foi, mesmo que hoje a gente altere alguns dados, a grande maioria dos acontecimentos ainda vive dentro de cada um de nós. E como vive! Naquela época estávamos ingressando na quinta série do Ensino Fundamental.  As turmas eram denominadas por letras, e a nossa era a derradeira, era a última e foi construída por aqueles que vinham de longe. Não que de fato viéssemos assim de tão distante, mas diante do olhar infante, sim, vínhamos de muito longe. Arrisco afirmar que o lo