O inesperado sempre aparece!
Por isso é importante saber
coletar os devidos aprendizados.
Jamais deixe uma experiência
passar em branco.
Ontem acordei disposta a pegar
o caminho alternativo,
mas segui o de sempre.
O caminho alternativo é lindo,
mas um pouco mais demorado.
Além do medo que tenho de atravessar a
Beira-mar.
No caminho de sempre há uma rótula, na rótula
há sempre um ônibus saindo,
e todos os motoristas deixam eu passar antes,
salvo um motorista, que já conheço bem,
pois tem um mal humor crônico. Já fui brecando,
pois sabia que ele não iria me deixar passar.
Depois que ele foi, fui, como todas
as "zilhões" de vezes que já passei ali.
Só que uma ambulância vinha atrás de mim e me pegou.
Por um momento tudo deixou de existir.
Criou-se um vácuo.
Uma ausência de tudo, uma vida suspensa.
Minha linda e querida bicicleta jazia imóvel no chão.
Olhei meus pés, minhas pernas, estavam machucados,
mas minha bicicleta estava muito mais ferida.
O motorista estava com os olhos arregalados,
me encontrou muito contrariada.
Quem vai pagar minha bicicleta?
Anda, arruma! Anda!
Você se machucou?
Claro.
Anda arruma, arruma minha bicicleta.
Anda, tenho prova.
Não sabe dirigir?
Não enxerga o trânsito?
Enfim, arrumou o suficiente para eu continuar,
tinha uma prova para fazer,
tinha que continuar,
Continuei, mas havia uma dor, uma dor de vida.
Deixei as lágrimas descerem,
Havia uma tristeza, um medo.
Ah, o medo, enquanto mantê-lo
vivo em meus ombros, manterei a vida.
Não tinha como segurar as lágrimas.
Chorei!
Meu professor disse-me para ir para o hospital.
Não posso, tenho que fazer a prova.
Esqueça a prova.
Não quero ir ao hospital.
Então vá para casa.
Voltei pelo caminho bonito,
voltei chorando e agradecendo.
Sim, sempre há algo para agradecer.
Poderia ter sido pior,
poderia não fazer jamais a prova.
Oh, ir embora sem terminar, oh não.
Há tantas pessoas esperando
o dia da minha formatura.
Todos os meus professores, os servidores, os colegas,
oh, não seria correto desembarcar antes de concluir.
Agradeci! Agradeci muito, muito mesmo!
Depois passei o dia meio lesada, bem lesada mesmo.
Não sei se bati a cabeça, mas fiquei realmente lesada.
Dizem que foi nervoso, tomara que sim.
Cheguei a escrever "assidente"
Parei, fiquei parada, nem sei quanto tempo,
céus, foi um acidente, acidente, como pode, como?
Hoje estou bem menos lesada.
Reflexiva! Puxa, devemos lembrar que não somos uma ilha,
somos seres conectados uns com os outros.
Uma falta de gentileza pode promover
várias situações desagradáveis.
Um sorriso pode fazer valer o dia
de uma pessoa.
Então, vamos sorrir!
Sorria para si, sorria para o próximo.
Pois a tristeza é apenas resignação,
ser feliz leva tempo para aprender.
Mas podemos aprender!
Por isso é importante saber
coletar os devidos aprendizados.
Jamais deixe uma experiência
passar em branco.
Ontem acordei disposta a pegar
o caminho alternativo,
mas segui o de sempre.
O caminho alternativo é lindo,
mas um pouco mais demorado.
Além do medo que tenho de atravessar a
Beira-mar.
No caminho de sempre há uma rótula, na rótula
há sempre um ônibus saindo,
e todos os motoristas deixam eu passar antes,
salvo um motorista, que já conheço bem,
pois tem um mal humor crônico. Já fui brecando,
pois sabia que ele não iria me deixar passar.
Depois que ele foi, fui, como todas
as "zilhões" de vezes que já passei ali.
Só que uma ambulância vinha atrás de mim e me pegou.
Por um momento tudo deixou de existir.
Criou-se um vácuo.
Uma ausência de tudo, uma vida suspensa.
Minha linda e querida bicicleta jazia imóvel no chão.
Olhei meus pés, minhas pernas, estavam machucados,
mas minha bicicleta estava muito mais ferida.
O motorista estava com os olhos arregalados,
me encontrou muito contrariada.
Quem vai pagar minha bicicleta?
Anda, arruma! Anda!
Você se machucou?
Claro.
Anda arruma, arruma minha bicicleta.
Anda, tenho prova.
Não sabe dirigir?
Não enxerga o trânsito?
Enfim, arrumou o suficiente para eu continuar,
tinha uma prova para fazer,
tinha que continuar,
Continuei, mas havia uma dor, uma dor de vida.
Deixei as lágrimas descerem,
Havia uma tristeza, um medo.
Ah, o medo, enquanto mantê-lo
vivo em meus ombros, manterei a vida.
Não tinha como segurar as lágrimas.
Chorei!
Meu professor disse-me para ir para o hospital.
Não posso, tenho que fazer a prova.
Esqueça a prova.
Não quero ir ao hospital.
Então vá para casa.
Voltei pelo caminho bonito,
voltei chorando e agradecendo.
Sim, sempre há algo para agradecer.
Poderia ter sido pior,
poderia não fazer jamais a prova.
Oh, ir embora sem terminar, oh não.
Há tantas pessoas esperando
o dia da minha formatura.
Todos os meus professores, os servidores, os colegas,
oh, não seria correto desembarcar antes de concluir.
Agradeci! Agradeci muito, muito mesmo!
Depois passei o dia meio lesada, bem lesada mesmo.
Não sei se bati a cabeça, mas fiquei realmente lesada.
Dizem que foi nervoso, tomara que sim.
Cheguei a escrever "assidente"
Parei, fiquei parada, nem sei quanto tempo,
céus, foi um acidente, acidente, como pode, como?
Hoje estou bem menos lesada.
Reflexiva! Puxa, devemos lembrar que não somos uma ilha,
somos seres conectados uns com os outros.
Uma falta de gentileza pode promover
várias situações desagradáveis.
Um sorriso pode fazer valer o dia
de uma pessoa.
Então, vamos sorrir!
Sorria para si, sorria para o próximo.
Pois a tristeza é apenas resignação,
ser feliz leva tempo para aprender.
Mas podemos aprender!
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