Aventura boa mesmo. E eu fico muito feliz, pois ela carrega dentro dela muito da Elisa adolescente, a Elisa corajosa e cheia de auto-estima que fui. Nunca viajei assim, mesmo porque, eu nem sabia que existia isso: viajar de bicicleta. Se eu soubesse, teria feito. Ou, se ao menos eu tivesse desenvolvido isso na imaginação. Não viajei, viajei, mas que eu seguidamente percorria a estrada Rio-São Paulo de uma cidade para outra, ah, isso eu fazia e como fazia. Carrego histórias, deste tempo, de sobrevivência mesmo. Pois a Elisa adolescente também era muito, mas muito distraída mesmo. Fazia viagens com a imaginação. Foi assim que fui salva, em uma curva da Presidente Dutra, não uma curva qualquer, mas a curva, daquelas bem bonitas, redondas, que desperta a criatividade, pois nunca se sabe o que há após aquela imensa volta. Estava retornando para casa, eu morava em uma entrada desta rodovia; Meu pai amorosamente sempre me pedia para voltar pelo morro, contornand